A Constelação Familiar é um terapia breve, profunda e eficaz em identificar as raízes do problema a ser trabalhado.
O método utiliza representações ou encenações do problema, permitindo ao cliente assistir à sua própria situação sem a vivenciar ativamente como protagonista e, assim, visualizar o tema de forma ampla obtendo, naturalmente, clareza da situação, dos seus sentimentos e dos demais envolvidos.

Surgiu na Europa, e foi criado nos anos 80 pelo psicoterapeuta, teólogo e filósofo alemão Bert Hellinger.
Para desenvolver a Constelação, combinou várias abordagens psicoterápicas, como: psicanálise, análise transacional, hipnoterapia, terapia primal, entre outras técnicas.
Bert trabalhou por 16 anos na África do Sul como missionário católico. Dessa experiência ele formulou a ideia que, de maneira despercebida, os antepassados influenciam a nossa vida.

A proposta da Constelação Familiar é de libertar de bloqueios emocionais e te guiar no caminho para a solução do problema que você escolheu trazer para a sessão.
A Constelação Familiar possui ferramentas eficazes para esses desbloqueios e seu objetivo principal é elaborar o tema trazido por você, de maneira a te trazer clareza sobre a situação e sobre as ações que cabem à você para harmonizar o quadro.

Nossa forma de ser e de se posicionar no mundo normalmente é constituída de questões herdadas, geração após geração. Assim é formado muito de nossos padrões em nosso modo de ser e agir. Os padrões não harmoniosos são o que chamamos de bloqueios emocionais. Sendo assim, as raízes desses bloqueios podem ser bem profundas e irem além de nós mesmos.
Bloqueios emocionais geram angústias, medos, conflitos entre familiares, dificuldades financeiras, problemas de saúde, relacionamentos e muitos outros que perturbam a harmonia da nossa forma de ser e de se posicionar no mundo e perante às outras pessoas.

Não, não mesmo! A Constelação Familiar não se relaciona com nenhuma religião, espíritos, misticismo ou ocultismo.
O uso de bonecos na modalidade individual serve para encenar as pessoas envolvidas e captar emoções relacionadas à questão que está sendo trabalhada. Na modalidade em grupo, essa representação é feita através das pessoas.

Sim. O trabalho das Constelações nos mostra qual dinâmica oculta está por trás dos problemas, dos conflitos e também, dos assuntos relacionados à nossa saúde física.

Existem ações, vínculos a sistemas familiares e lealdades invisíveis que apenas nos trazem a repetição de sofrimento e conflitos internos. Muitas vezes, esses conflitos causados por certas decisões que tomamos, ainda que de forma inconsciente, são projetados e percebidos pelo nosso corpo através das doenças.

É importante frisar que as Constelações não trabalham de forma excludente em relação à medicina. Na verdade, é exatamente o contrário: o convite é, através das Constelações, oferecer mais uma possibilidade para o cliente olhar para sua doença.

A terapia é indicada para adultos, idosos e adolescentes (aproximadamente 14 anos).
Os adolescentes nessa faixa etária já possuem capacidade cognitiva (inteligência emocional, percepção, capacidade de antecipação, capacidade de abstração, etc) e são mais aptos a cumprir um ideal e colocar em prática as ações necessárias para ressignificar o contexto que o levou a buscar a Constelação Familiar.

Com relação às crianças, os problemas costumam ser pontuais. Assim, recomendo aos pais fazerem uma sessão: colocar os “grandes” no lugar dos “grandes” e os “pequenos” no lugar dos “pequenos”, que é a abordagem Hellinger. O comportamento dos pequenos (crianças) geralmente é um reflexo do comportamento dos grandes (pais).

Se a pessoa em questão é uma criança, sim! Caso contrário, não.

Você pode, sim, constelar sobre sua relação com essa pessoa.